segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Receitas do caderno da Onira (1)

Creme de Salmão
Rala-se uma cebola grande.
Pela-se 5 tomates médios.
Pickles bem cortadinhos e demais temperos à vontade.
Refoga-se tudo em azeite.
Depois de tudo bem desmanchado, adiciona-se uma lata de salmão, cuidadosamente eliminadas as espinhas.
Após, dissolve-se duas colheres de sopa, bem cheias, de Maizena, em 1/2 litro de leite e duas gemas de ovos, despejando-se tudo no salmão, deixando-se cozinhar tudo.
Despeja-se numa forma molhada com água e coloca-se na Frigidaire (geladeira) para desenformar, finalmente. Serve-se com molho de maionese.
Comentários do Dudu:
A receita impressiona até hoje, quando se acha salmão fresco em qualquer peixaria, e lata de salmão virou coisa de museu. Os 'demais temperos' ficam ao gosto de cada um, mas é bom ficar um pouquinho picante. De minha parte, acrescentei à receita uma gema a mais (os ovos de hoje já não são como os de antigamente, como já observava a Onira) e umas folhas de gelatina transparente, para dar uma consistência de mousse, a que os contemporâneos estão mais acostumados. Em vez do molho de maionese, costumo usar o Molho Oscar, marca registrada do avô, que era preparado com ovo cozido e azeitonas verdes finamente picados (meio a meio) e cobertos com azeite de oliva (do bom, como dizia a vó) e suco de limão (também meio a meio). Ele usava também para temperar todo tipo de salada.
Familia
Agradeço lembrança de meu nome para participar do Blog. Espero poder contribuir levando novidades ao Blog. Tenho também minhas receitas....
Sucesso
Ricardo

domingo, 28 de setembro de 2008

A história de todos nós

Caros irmãos, tios, primos e sobrinhos,
Este blog é para contar a história de todos nós que assinamos o sobrenome Meditsch aqui no Brasil. Está bem, vocês mais novos estão no orkut, mas minha geração não se deu muito bem com isso. É mais uma tentativa.
Dos tempos dos risotos dominicais na Praça do Portão, em Porto Alegre, em meados do século passado, em torno dos dotes culinários do Vô Dindo e da Vó Dinda, até hoje, a família se multiplicou e se espalhou. O tempo e a distância tornaram difiícil o conhecimento mútuo. A família tem muito a contar para si mesma.
Particularmente, tenho um tesouro a compartilhar: as páginas amareladas que me chegaram do caderno de receitas da vó Onira. Todos os primos me cobram isso. Agora porei as receitas aqui. Mas nem todas as receitas dos Meditsch me chegaram, afinal as filhas do Ernest adoçaram Porto Alegre por muitas décadas. As primas doceiras da Tristeza, que continuam a saga, certamente guardam alguns desses segredos.
Outros certamente guardam fotos, histórias e causos sobre a família, que todos os Meditsch deveriam saber. Todos estão convidados para publicar aqui. Os e-mails que eu tinha, já autorizei a publicar, e é só postar. Espalhem a novidade para os demais, e os que quiserem participar mandem uma mensagem para emeditsch@gmail.com para também serem incluídos.